Basta disfarçar ou é preciso pintar? Tira aqui todas as dúvidas e descobre como tirar riscos do carro, sem grandes complicações.

Um carro riscado pode ser uma verdadeira dor de cabeça. Os riscos, por mais pequenos que sejam, podem agravar com o tempo se não forem tratados e levar a reparações mais caras. Além do mau aspeto e do facto de desvalorizarem o carro. Mas nem sempre são necessárias grandes reparações. Antes de começares a pensar que é preciso uma pintura nova, é importante avaliar a situação. Será que os riscos são superficiais e podem ser facilmente removidos? Ou serão mais profundos e exigirão um tratamento mais cuidadoso? Descobre como tirar riscos do seu carro e as técnicas para restaurar o aspeto do teu veículo.

Como saber se basta tirar riscos do carro ou se é preciso pintar?

A primeira coisa que deves fazer é determinar a profundidade do risco. Se for apenas superficial e não tiver danificado a pintura base, pode ser possível removê-lo com métodos simples. Um bom truque é passar a unha sobre o risco: se sentires que a unha não prende, é um bom sinal de que o risco é leve.

Se o risco for mais profundo, deves poder ver a camada da tinta base ou até mesmo o metal. Pode ter um toque áspero ao passar a mão. Neste caso, pode ser necessário considerar a pintura para prevenir a corrosão.

Se não tiveres a certeza, leva o carro ao mecânico para avaliar a extensão do dano e aconselhar se uma simples remoção de riscos é suficiente ou se será necessário aplicar uma nova camada de tinta.

Como tirar riscos de carros?

Existem várias técnicas para remover riscos superficiais, e a boa notícia é que muitas delas podem ser realizadas por ti em casa, com ferramentas e produtos que encontras facilmente. Existem até kits de remoção de riscos que contêm tudo o que precisas para a operação.

1. Limpa a área

Antes de começar, lava bem a área à volta do risco com água e sabão neutro. É importante remover qualquer sujidade ou detritos que possam riscar ainda mais o carro.

2. Usa massa para polir

A massa para polir pode ser a solução ideal para riscos superficiais. Aplica uma pequena quantidade do produto num pano macio e esfrega suavemente sobre o risco, com movimentos circulares. Isso ajuda a nivelar a superfície da tinta.

3. Experimenta pasta de dentes

Pode parecer estranho, mas a pasta de dentes pode ser um truque caseiro eficaz. Utiliza uma pasta de dentes branqueadora (não em gel), aplica uma pequena quantidade sobre um pano macio e esfrega suavemente sobre o risco. Enxagua com água morna e seca com um pano limpo. Não utilizes pasta de dentes se o risco ocorrer no para-brisas ou se tiver mais do que alguns centímetros de comprimento.

4. Passa uma caneta de retoque

Se o risco for um pouco mais profundo, mas ainda não for caso para pintar, as canetas de retoque podem ser uma boa opção. Escolhe uma caneta que corresponda à cor do teu carro e aplica com cuidado apenas na área riscada.

5. Aplica cera

Após remover o risco, aplica uma camada de cera para proteger a pintura. Isso ajuda a disfarçar ainda mais o risco e dá um brilho extra ao teu carro.

Como saber se o risco do carro é profundo?

Nem sempre é fácil saber, mas regra geral um risco profundo apresenta-se de forma diferente de um risco superficial.

• Cor: Os riscos mais profundos podem expor a tinta base ou até mesmo a chapa metálica do carro. Se o risco parecer metálico, é sinal de que está mais profundo.
• Textura: Passa a mão sobre o risco. Se sentires que a superfície está áspera ou irregular, é um sinal de que o estrago é mais grave. Por outro lado, se sentires que a superfície é suave, é provável que o risco seja superficial.
• Tamanho e forma: Os riscos longos e profundos que atravessam várias camadas da pintura são os mais preocupantes. Se o risco tiver uma borda definida e parecer mais largo, é possível que seja mais profundo.

Como tirar riscos profundos de carros?

Quando os riscos são tão profundos que não podem ser disfarçados, o melhor que tens a fazer é recorrer a profissionais para pintar. Podes optar por pintar apenas o painel que ficou afetado ou pintar o carro completo.

Para carros mais antigos, o custo da pintura integral pode não justificar o investimento. Nestes casos, a opção mais comum é restaurar apenas o painel riscado, para que o carro mantenha um aspeto apresentável sem incorreres em despesas maiores.

Por outro lado, se o teu carro é recente, pode ser vantajoso considerar uma pintura automóvel total. Este investimento, embora mais considerável, é uma boa forma de revitalizar a estética do veículo e de proteger contra estragos futuros.

Quanto custa pintar um carro?

O custo de pintar um carro pode variar bastante e depende, sobretudo de 3 fatores principais.

1. Tipo de pintura

Uma pintura básica é a mais comum e acessível. Geralmente é o aconselhado para carros mais antigos ou quando os riscos são menores. O custo pode variar entre 300 e 1.000 euros, dependendo da área a ser pintada.

Por outro lado, a pintura metalizada, que tem um acabamento brilhante, pode custar entre 1.000 e 3.000 euros. A técnica de aplicação também é mais complexa, o que faz com que o custo aumente. Se o teu carro tiver uma cor não convencional, os preços podem subir.

2. Extensão do trabalho

O custo de pintar um carro também depende da extensão do trabalho. Se for apenas preciso pintar um painel (como uma porta ou o capot), os custos podem variar de 400 a 1000 euros.

Se tiveres de fazer uma pintura completa, vai ser preciso mais material e mais tempo. Os preços podem variar entre 1.500 e 3.000 euros para a maioria dos carros.

3. Estado do carro

Se o carro tiver estragos adicionais, como ferrugem, amolgadelas ou áreas que precisam de uma preparação especial, o preço vai aumentar. É possível que a preparação da superfície acrescente algumas centenas de euros ao preço final.

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